A tecnologia é o conjunto de técnicas e métodos que possibilitam o desenvolvimento econômico e social por meio da resolução de problemas e da satisfação de desejos.
Foi ela que levou à descoberta do fogo e de sua utilidade para a cocção de alimentos e à produção de roupas no período pré-histórico. Já se pensarmos do ponto de vista médico, ela também possibilitou que pessoas com perdas auditivas pudessem ouvir, já que chifres de animais e outros itens em formato de corneta eram utilizados para a amplificação dos sons, até o séc XIX.
Com sua evolução, novos recursos para pessoas com perda auditiva passaram a ser desenvolvidos, como a transmissão de impulsos eletromagnéticos, que deram origem ao que hoje conhecemos como próteses auditivas. E, posteriormente, no início do séc XX, à criação dos implantes cocleares, dispositivos eletrônicos parcialmente implantados, que assumem a função das células ciliadas internas, ativando o nervo auditivo. Mas isso é tema pra outro post!
Hoje, na era dos devices, os aparelhos auditivos já fazem muito mais do que simplesmente ajudar as pessoas a ouvirem melhor. Os mais modernos se conectam aos smartphones, proporcionando uma experiência prática e favorável, fazendo com que seus usuários interajam com mais facilidade com outras pessoas e tenham mais independência e qualidade de vida.
Nesse sentido, startups têm desenvolvido diversos aplicativos que podem ser úteis pra quem quer ouvir e se comunicar melhor. Além delas, grandes empresas como a Apple e a Google têm investido fortemente em tecnologias a favor de pessoas com perda auditiva. Alguns exemplos:
👉 Smartwatches (relógios inteligentes) que emitem alerta de ambiente barulhento
fones de ouvido que monitoram o volume do som, abaixando-o automaticamente caso esteja muito alto
👉 iOS e Android enviam alertas na tela do dispositivo caso haja sons de alarme de incêndio ou ruídos domésticos
👉 Aparelhos auditivos que transmitem músicas e chamadas telefônicas etc.
Ainda há um longo caminho pra que a sociedade se torne totalmente inclusiva, mas a tecnologia aliada à Medicina tem nos mostrado ao longo da História que isso é possível.
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