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Foto do escritorMarcel Menon Miyake

Perdi meu olfato. E agora?

A perda súbita do olfato, a Anosmia, pode ser causada por diversos fatores, como traumas, fumo, neoplasias, edemas, obstruções ou infecções virais, como a Covid-19. E é justamente por conta deste último fator que tem se falado tanto sobre ela nos últimos meses, já que é um dos principais sintomas causados pelo vírus.


Quem passa por isso pode sentir um certo desespero ou não saber o que fazer. Por isso, aqui dou algumas dicas de como lidar com a perda súbita do olfato, de modo que ela não comprometa sua segurança ou bem-estar.



Preocupe-se com a segurança


O olfato é um do sentidos mais importantes em termos de segurança. É ele quem nos alerta quando há cheiro de fumaça, de gás ou outros odores que podem colocar a nossa saúde ou integridade física em risco. Algumas ações podem ajudar:


  • Não se exponha a situações em que a perda do olfato pode te deixar na mão, como deixar uma panela no fogo enquanto vai fazer outras atividades fora da cozinha;

  • Preste atenção a alimentos que estão próximos à data de validade. Repare sempre no aspecto do alimento, para não correr o risco de comer algo estragado;

  • Em casos de perda prolongada do olfato, considere instalar sensores de gás e de fumaça em diferentes cômodos de sua casa;

  • Conte com uma pessoa de confiança para “cheirar” as coisas por você. Ela te ajudará a identificar os odores.


Mantenha a calma


Caso a sua perda do olfato tenha sido decorrente de uma infecção viral, a estatística joga do seu lado. Há mais de 90% de chance de você recuperá-lo totalmente ou quase totalmente.


Perder o olfato não é motivo para pânico, mas também não é motivo pra deixar pra lá.


Muita gente deixa pra lá e acaba procurando ajuda depois de muitos meses, quando já não há mais a possibilidade de reverter essa condição. Quanto mais o tempo passa sem realizar o tratamento adequado, menor a chance de recuperar o olfato integralmente.


Por isso, é muito importante procurar um otorrino que possa examiná-lo e propor um tratamento adequado para que, caso você não esteja dentro desses 90%, tenha uma boa chance de recuperar o seu olfato o máximo possível, utilizando a abordagem correta e no tempo correto.







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